terça-feira, 7 de abril de 2009

Câmera, ação!

Sinopse: De cada 100 casais em idade reprodutiva que se aventuram a ter o primeiro filho, 20 esbarram com o problema da infertilidade. O presente documentário propõe contextualizar essa realidade, com o foco em famílias das classes C e D de São Paulo e Brasília, onde de se encontram dois centros de reprodução assistida do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é mostrar as expectativas e o dia-a-dia do público de baixa renda que busca e recebe o atendimento, a qualidade do serviço oferecido, as diferenças em relação aos tratamentos pagos e os casos de sucesso e insucesso dos núcleos gratuitos de reprodução.

Roteiro:

Bloco 1 (1 min) – Close em mulher – OFF do jornalista sobre dados da infertilidade no Brasil e a realidade da mulher em destaque. Entrevista com ela e marido, na casa deles, sobre a dificuldade que enfrentam para engravidar.

Bloco 2 (1 min) – Imagem do Núcleo de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, em Brasília, do berçário e da sala de espera. Entrevista com médico responsável e duas pessoas na sala de espera. Infográfico com números de atendimento, pacientes na fila, número de grávidas e evasão do projeto.

Bloco 3 (1 min) – Imagem casal – ela grávida – no hospital das Clinicas de São Paulo. Eles contam sobre o processo de fertilização. Entrevista com jornalista que tem blog especializado sobre o tema. Encerramento com sugestões de sites, blogs de médicos e instituições médicas e de pesquisa e livros. Mostrar data do chat com a jornalista do blog.

Cronograma de execução do roteiro:

Pré-produção: agendamento de entrevistas - Semana 1
Produção: entrevistas - Semana 02
Edição e postagem - Semana 03

domingo, 29 de março de 2009

Joga fora no lixo

Os moradores do Ed. Marseille, no Setor Sudoeste, bairro de classe média de Brasília, foram surpreendidos com um “puxão de orelha” da síndica, em comunicado afixado nos elevadores. Não se tratava de reclamação sobre a ausência de quórum nas assembleias ou de barulho fora de hora. A sra. Dejani Sicca chamava a atenção sobre o que havia sido encontrado no vão de acesso aos banheiros dos moradores: calcinhas, absorventes, aparelhos de barbear dentre outros apetrechos. Isso mesmo. Em vez de usar a boa e velha lata de lixo, os moradores preferem fazer do prédio um aterro sanitário. Outra demonstração da falta de zelo dos condôminos é visto no gramado em frente ao prédio, usado como cinzeiro. “Tem perigo até de alguém ser atingido e se machucar com os tocos acessos” adverte a síndica.

Como se não bastasse, uma semana depois da chamada, outro comunicado, desta vez lembrando de que a garagem não é lugar de entulho, como prevê o regimento do condomínio. Tijolos, tintas e até máquina de lavar velha já foram vistos próximos aos carros. Os moradores precisaram receber um ultimato de 48h para retirarem os objetos, sob pena de multa.

A realidade do condomínio Marseille reflete a nossa falta de percepção do outro, o descaso com boa convivência e o mau exemplo dado às futuras gerações. A impunidade também é aliada desse processo, de forma ainda mais gritante em Brasília. Cabe a cada um de nós fazermos a nossa parte, exercermos a nossa cidadania sem esquecermos de que todos temos o direito e o dever de vivenciá-la em sua plenitude.

Se você já passou por alguma situação semelhante, compartilhe com a gente no espaço “comentários”.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Escuta só...

Esperava pelo momento em que o curso começasse a falar em áudio. Há dois anos trabalho com rádio web e tenho facilidade com a programação. Mas quando o assunto é edição, eu apanho um pouco. Se tem uma coisa que aprendi nesse período, é que para editar um bom programa, preciso de paciência, tempo e curiosidade. Isso mesmo. Mexer em todos os recursos mais de uma vez, ter o editor eletrônico como amigo e não um boicotador. O Audacity facilita muito esse processo, por ser de fácil instalação, gratuito e ter recursos simples de usar. Tive problemas apenas para converter o arquivo em MP3 utilizando o Lame. Minha voz saía completamente metálica. Os colegas do fórum de discussão do curso me ajudaram a entender o que estava errado. Outra dificuldade foi em inserir o áudio no blog, já que ele não dispõe, assim como o Wordpress, de um ícone específico para isso. Por sugestão, mais uma vez, dos colegas, salvei o arquivo no MP3Tube e copei o link abaixo. Espero que gostem.

http://www.mp3tube.net/musics/Amanda-Ribeiro-Exercicio-curso-jornalismo/279526/

Alguma coisa está fora da ordem

Os trinta e oito graus de febre já anunciavam que a semana prometia. A virose chegou e me afastou dois dias do trabalho. Aproveitei esse tempo em casa para descancansar e fazer as atividades do curso de Web 2.0. Impedida de sair do apartamento, aproveitei o espaço para fazer o exercício de fotografia.

O primeiro desafio foi mudar o olhar em relação aos objetos do dia-a-dia, mostrá-los de forma diferente, sob novos ângulos. Poltronas, cadeiras, rede, quadros e até cravos feitos de papel crepom me serviram inspiração. Em seguida, preparei a máquina, sem flash, e os enquadramentos. Aproveitei para fazer um auto-retrato, que só tive coragem de mostrar os olhos, tamanho os efeitos da gripe.

Na edição, utilizei o Picasa, com o qual tenho familiaridade e que oferece inúmeros recursos, dentre eles a retirada dos olhos vermelhos, ajustes de cor e luz, efeitos granulados, sépia e preto &branco (pb). Além disso, permite fazermos colagens, um mosaico com as fotos.

Salvei as cópias tratadas em 640 pixels, tamanho bom para a web - aprendi isso na última cobertura que fiz para um blog no Fórum Social Mundial 2009.

Valeu a experiência. Eu e minha casa não seremos mais as mesmas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Conhecer o RSS de perto foi de muita utilidade para a atualização de notícias na rádio web que coordeno. Se antes perdia meia hora pesquisando os sites com temas relacionados à educação, tecnologia e meio-ambiente, a nova ferramenta passou a fazer isso por mim. Escolhi trabalhar com o Google Reader como leitor de RSS, já que me permitia acessá-lo de qualquer computador. Descobri isso nas leituras bibliográficas sugeridas pela equipe do curso.

A inserção dos endereços dos sites de meu interesse foi rápida e tranqüila. Já conhecia o símbolo do RSS, mas não era familiarizada com sua funcionalidade. Desta forma, foi fácil identificá-lo nos sites que escolhi, o G1 (tecnologia) e o Aprendiz (www.aprendiz.org.br). Só senti dificuldade em retirar da página do Reader alguns endereços sugeridos pelo próprio leitor, uma vez que o link para gerenciamento das inscrições ficava no rodapé da página, em letras miúdas.

Assim que abria a página do Reader, as notícias apareciam em ordem cronológica. As chamadas dos textos lidos não ficavam mais em negrito, o que evitava que relesse o mesmo texto. Havia ainda possibilidade de compartilhar as notícias com outras pessoas. O único inconveniente era ter sempre que abrir a página do Reader para ver as atualizações. Ele não dava nenhum tipo de aviso. Mas, no geral, a experiência foi válida. Vou continuar usando a ferramenta.

terça-feira, 17 de março de 2009

Cura do stress....ou não

O exercício 04 do curso parecia um desafio tranqüilo: pesquisar em sistemas de busca informações sobre cura do stress, e fazer a análise dos resultados. Qual foi a minha surpresa ao me deparar com labirintos, repleto de propaganda e assuntos, no mínimo, curiosos. Google, Yahoo, Alta Vista e Radar apresentaram, praticamente, os mesmos sites iniciais, com destaque para o que indicava um papel de parede virtual sobre o tema, outro sobre sistema de cura do corpo espelho e a massagem da cura do sono (???). Nem precisa dizer que passavam longe do foco da pesquisa.

Quando parti para o Clusty, MSN, Ask e Dogpile, vi que achar alguma informação relevante sobre cura do stress ficava ainda mais difícil. Se quisesse saber sobre astrologia árabe, enxaqueca, Igreja Universal, cura prânica e reiki, teria ótimas fontes à disposição. Sem falar nos links patrocinados, que dificultavam a seleção dos links importantes.

Nesse processo, no entanto, houve pontos positivos: rapidez na busca, aparecimento de blogs na pesquisa (inclusive de colegas de turmas anteriores), bem como do Youtube, com vídeos ilustrativos.

Dessa aventura, ficou a lição – delimitar ao máximo o assunto pesquisado, o idioma, e não aceitar tudo que está na web. Pesquisas complementares em livros, revistas, vídeos e arquivos em áudio são fundamentais.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Web 1.0 X Web 2.0

O termo WEB 1.0 é utilizado para designar a primeira fase da internet, do seu surgimento até o estouro da bolha ponto.com, marcado pela falência das empresas virtuais entre os anos 2000 e 2002. No início, a internet era referência de praticidade, já que possibilitava aos usuários o acesso fácil a informações, rapidez no envio/recebimento de mensagens via endereço eletrônico e o consumo de bens e serviços online. Como a exploração comercial da internet era marcante, boa parte dessas facilidades era cobrada dos usuários. Esses, por sua vez, não interagiam com os demais participantes da Rede, já que os sites eram estáticos e não apresentavam recursos de interatividade e inserção de conteúdo, restrito aos responsáveis pelas páginas eletrônicas.

Com o fracasso das algumas empresas virtuais (2000-2002), Tim O´Railly começou a estudar as empresas que conseguiram sobreviver à crise. Ele observou que elas encaravam a internet não como produto, mas como uma plataforma – com arquitetura ou sistema operacional que permitia um projeto de inteligência coletiva. Começava aí a Web 2.0, caracterizada pela interação, a personalização dos serviços, o dinamismo, os conteúdos gerados pelos internautas, por meio de blogs, redes sociais e sites de comportamento. Mais do que mero expectador, o usuário é co-participante da Rede – faz comentários, insere textos, fotos, vídeos e áudio (convergência de mídias), cria espaços para troca de informações, seleciona notícias de seu interesse via RSS dentre outras atividades.

Os usuários estão preparados para aproveitar as novas tecnologias em sua totalidade, de forma a aprimorar conhecimentos? Como fica a qualidade do conteúdo produzido por tantas mãos? As escolas e universidades públicas estão equipadas e/ou já inseriram em seus planejamentos pedagógicos o trabalho com essa temática? Esses são alguns desafios que fazem parte desse novo contexto digital.