Demorei, mais do que de costume,
para escrever no blog. Mas por que, se é
algo de que gosto tanto? Às vezes, tenho o hábito de deixar as coisas que me
dão prazer de lado, para me dedicar àquelas que garantam a estabilidade e/ou
surjam de última hora. Por muitos anos, me condicionei a voltar-me para o “outro”
em detrimento aos meus desejos e sonhos. Como nas últimas semanas, quando priorizei
afazeres que podiam esperar. Na verdade, não se trata de escolher entre o que
gosto e a obrigação, mas deixar que convivam em harmonia, como companheiros e
parte do que sou.
O desafio é grande. Afinal, mudar
de hábito exige força de vontade e compromisso. A felicidade está,
também, na dedicação ao próximo. Mas, sobretudo, nas alegrias das realizações e
de práticas que nos façam perceber o sentido que temos no mundo e as
oportunidades que oferece para evoluirmos. Identificarmos dons e talentos e
colocá-los a serviço de nossos propósitos de vida e da humanidade, sem esquecer
de perceber o que precisa ser transformado em nós.